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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Mortification - Blood World (Ja Fazem 20 Anos!) - Review


No ano de 1994, gravado no "Saint Andrew's Studio" em Melbourne, na Austrália, estava sendo lançado pela Intense Records e Pela Nuclear Blast o 4° album de Studio do Mortification: BLOOD WORLD!

É um album que se vê poucos comentários, por conta de haver mudanças musicais e também a saída do baterista Jayson Sherlock (Paramaecium/Horde/Fearscape e etc)... mas não é um album que fica muito pra trás não! Tio Steve sempre com determinação executou um ótimo trabalho nesse álbum e conta com um ótimo baterista na substituição de Jayson, o "menino" Phil Gibson (Days Of Atonement/Desolate Eternity) que trouxe uma pegada particular a esse album! Mas chega de bla bla bla! Vamos falar do album em si!

O Blood World conta com 10 faixas bem diferentes dos albuns anteriores do Mortification... esse album traz um foco maior ao Thrash Metal, ao Punk Hardcore, Groove Metal e o Metal clássico... fazendo menos menção ao Death Metal, e Tio Steve trocando os Guturais por linhas de Berros mais agudos... Mas ainda assim o album vem cheio de riffs de guitarra e baixo, muitas pedaladas na batera e blast beats pra ninguem botar defeito!

A Faixa de abertura "Clan Of The Light" ja vem sem frescura nenhuma, 1, 2, 1 2 3 4 na bateria e a porrada começa! Admiro muito a bateria nessa música onde Phil mostra pra que veio, cheia de pedais duplos e riffs grudentos a música vem cheia de energia! Mesmo sem ter nenhum gutural e ter im final de música tipo rock and roll classico, é uma boa faixa de abertura!

A próxima é a música tema do album, que me chama muito a atenção retratando em sua letra os problemas do racismo e o preconceito em nível mundial! A música é extremamente trabalhada no baixo, Tio Steve manda ver! A música traz uma pegada que dá vontade de pular a música toda e tem um solo de guitarra que não deixa nada a desejar!

A próxima é "Starlight" que ja começa com aquele "pam pam pam" que logo te faz entender: la vem blast beat! Dito e feito! O peso vem com tudo nos blast beats e nos pedais de Phil, nessa música aparecem os primeiros Guturais, alternando entre os berros mais lisos.

"Your Life" chega sem dar descanso! E apesar de ser uma música mais simples, é bem pesada e traz uma pegada Thrash no meio da música pra puxar aquele mosh ligeiro!

"Monks Of The High Lord" é uma música mais "calma" que vem com um riff grudento no baixo, o riff do tipo que vc tenta tocar num violão, guitarra ou baixo... essa música traz aquelas variações do gutural típicas do Steve e no meio Phil traz suas pedaladas insanas pra dar um destaque na musica! (Veja o clipe)

http://youtu.be/edeH6jrsK6o

"Symbiosis" vem com uma intro de guitarra limpa, puxando um solo bem lento e compassado... Pra quem nunca escutou pode até esperar uma baladinha, mas não! Apesar de preferir a versão do Live Planetarium, é uma música boa de qualquer forma! Os blast beats dão vontade de sair moshando por aí!

"Love Song" talvez seja a mais "sem graça do album"... Gosto muito dos pratos "China" fazendo a quebra de tempo entre as frases da introdução! O solo de guitarra é bem óbvio, mas também é legal.

"Live By The Sword" é tipo "This Is Sparta!" sabe? O baixo no começo é convidativo a quebrar tudo! Daí pra frente é só pancada! Sem mais!

"J.G.S.H." é aquela coisa de 5 minutos sem perder a amizade! Descarregando toda a raiva em 29 segundos de puro peso!

A última faixa é a minha preferida, "Dark Allusions" encerra o album com maestria, cheia de blast beats, pedais duplos e muitos guturais! Encerrando o album com um peso pra ninguem falar nada! O uivo e as risadas no final são sinistros!

No ano de 2008 a Metal Mind relançou alguns clássicos do Mortification em versão Digipack, trazendo algumas novidades... No relançamento do Blood World o que veio de diferente foi algumas mudanças no encarte e algumas músicas bônus. A "Altar of God" do album "Relentless", as faixas "New Beginnings" e "Blood World" do album "Living Without Fear" e a "Entering The Eternal Dawn", uma faixa que sairia numa coletânea chamada "Summer Blast" em 94, essa faixa é uma monstruosidade em peso tanto instrumental como em vocal, os guturais são muito bons!

Em 94 também foi lançada uma coletânea chamada Godspeed, uma coletânea de metal australiano, e nessa coletânea o Mortification participou com uma versão demo estudio da música "Time Crusaders", original do Live Planetarium... essa faixa se encontra como material bônus do album "Break The Curse" edição especial de 20 anos...

Bom... É isso galera! Espero que tenham gostado dessa review! Sugestões e comentários, fiquem a vontade!

Fui!
quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Review : Erasing The Goblin (2013 Re-release)



Depois de alguns anos apostando em sonoridades diferentes das  habitualmente usadas, Steve Rowe retornou pra valer para as suas influências Death, Thrash e Doom (lógico que sem abrir mão do Punk e do Metal Tradicional) em “Erasing The Goblin”, o trampo mais pesado da banda em, no mínimo, 10 anos.

Lógico que mesmo com todo o esforço de Rowe, Jelinic (guitarra) e Percy (bateria), eles jamais iriam conseguir recriar a atmosfera musical dos trabalhos lançados entre 1992 e 1993 pela banda, mas mesmo assim gosto muito de ETG!

Não é um álbum que encante desde o início, pois precisa de algumas audições detalhadas para mostrar ao que veio. E ele mostra serviço mesmo nas faixas “Razorback”, “Erasing The Goblin” e seu solo bem maideniano, “Your Time” e a pedrada bruta de “Way Truth Life” que poderia estar sem medo dentro do track list do “Scrolls”. O que me desagrada um pouco é o uso de várias passagens Doom, que por mais que tente gostar, fica soando chato de mais.

Esta é a 3ª versão deste cd. A primeira foi lançada em uma edição limitada a 500 cópias pela Rowe Prodctions e trazia a versão de estúdio de “Dead Man Walking” e a segunda, a inédita “Servants Of  The Supreme Message”.

A arte gráfica está totalmente modificada. A capa agora é uma versão reduzida do Dvd “Grind Planets” (2005) e o seu lay-out segue nesse esquema.

As 16 faixas bônus (9 no cd e 7 na compra digital) foram gravadas no Nordic Fest 2007 e são as que tem melhor gravação dentre os 3 relançamentos. Diferente do cd “Live Humanitaran” (que foi a base para a tour Européia em 2007), este bootleg está recheado de clássicos !

Totalmente indicado para novos e velhos fãs desta máquina australiana de fazer metal !


Track List

1 – Razorback
2 – Erasing The Goblin
3 – The Dead Shall Be Judge
4 – Escape The Blasphemous Tabernacle
5 – Your Time
6 – Forged In Stone
7 – Way Truth Life
8 – Humanitarian
9 – Short Circuit
10 – Dead Man Walking [Studio Version]
11 – Servants Of  The Supreme Message

Nordic Fest 2007

12 – Erasing The Goblin
13 – Brutal Warfare
14 – Hammer Of God
15 – Purest Intent
16 – Standing At The Door Of Death
17 – Spoken Word
18 – Chapel Of Hope
19 – 12 Men [Lightforce Cover]
20 – God Rulz

Nordic Fest 2007 [Bonus Compra Digital]

21 – I’m Not Your Commodoty
22 – Priests Of The Underground
23 – Grind Planetarium
24 – Spoken Word
25 – Humantarian
26 – Medley

27 – Scrolls Of The Meggiloth

By Márllon Matos

Review : Brain Cleaner (2013 Re-release)



Depois de muitos anos se enveredando por caminhos , digamos, mais “leves”, em 2004 o Mortification voltou a soltar uma pedrada de nome “Brain Cleaner”.

A pista de que o Morty ficaria mais brutal veio em 2002, no final do cd “Relentless”, onde a faixa “Apocalyptic Terror” mostrava um Deathão na linha das velhas composições do grupo.

Ao lado de Mike Forsberg (bateria) e Mick Jelinic (guitarra), Steve Rowe (baixo/vocal) fez um álbum que, mesmo não chegando ao patamar dos clássicos, fez um ótimo serviço, como escutado nas faixas “Too Much Pain”, “Free As A Brid”, “I’m Not Your Commodoty”, “The Flu Virus”, “12 Men (cover do Lightforce)” e “E.D”.

Acho que nem é necessário comentar as atuações de Jelinic e Forsberg. Ambos simplesmente destruíram nos seus instrumentos e fizeram uma das melhores formações do Morty.

Este relançamento em questão traz uma capa levemente alterada em relação a original, um layout bem melhor do que a do lançamento original (dando ao bookleth o aspecto de um livro antigo) e 7 faixas gravadas no polêmico Revolution Metal Fest de 2004 (falo polêmico pois foi nessa edição que o Stryper deu um mega calote de aproximadamente 55 mil dólares na produção).

Infelizmente a gravação está muito fraca até mesmo para bootlegs, você quase não escuta direito a guitarra e a bateria parece ter sido gravada a alguns km de distância, mas tem lá seu valor histórico.

Por muito tempo “Brain Cleaner” foi um dos meus álbuns favoritos da banda, e, a cada nova audição, este fato só vem a ser corroborado!

Track list

1 – Boaconstrictor
2 – Too Much Pain
3 – Purest Intent
4 – Free As A Bird [Instrumental]
5 – Brain Cleaner
6 – I’m Not Your Commodoty
7 – The Flu Virus
8 – Livin’ Like A Zombie
9 – 12 Men [Lightforce Cover]
10 – Louder Than The Devil
11 – E.D.
Revolution Metal Fest – México (2004)
12 – Grind Planetarium
13 – Medley
14 – Too Much Pain
15 – Standing At The Door Of Death
16 – Spoken Word
17 – 12 Men [Lightforce Cover]
18 – Scrolls Of The Meggiloth

By Márllon Matos


Review : Relentless (2013 Re-release)





Primeiro de uma leva de recentes relançamentos, “Relentless”, foi um álbum de certo modo histórico para o Mortification.

Foi o primeiro lançamento do grupo sem o apoio da Nuclear Blast em 10 anos, teve uma massiva influência Heavy Metal, Lincoln Bowen não estava mais na banda, e pela primeira vez na história do Morty, o grupo contou (mesmo que por um curto período de tempo) com 2 guitarristas.

Suas principais músicas (na minha opinião) são : “Web Of Fire”, “God Shaped Void” , “Priest Of The Underground” (o hino da banda na década passada) e a porrada death “Apocalyptic Terror” e todas elas contam com uma produção irretocável onde todos os instrumentos são ouvidos com clareza.

O que tira um pouco o brilho deste cd é uma faixa chamada “The Other Side Of the Coin”, que é uma séria candidata a pior música do Mortification.

Como se trata de um relançamento, há diferenças em relação a versão original de 2002. O encarte teve seu lay-out todo modificado, além de sofrer leves modificações na capa. Mas o maior atrativo nesse relançamento são as suas bônus tracks.

São 13 faixas (4 no cd e mais 9 para aqueles que compraram na Soundmass Download) gravadas durante o Christmas Rock Night, na Alemanha, em 2002. Como se trata de um bootleg, o nível de gravação não é lá grandes coisas, mas vale pelo registro histórico da primeira tour internacional de Mick Jelinic com a banda, além da atuação bárbara do baixinho Addam Zaffarese em clássicos como “Brutal Warfare”, “Grind Planetarium” e “Mephobosheth”.

Para fãs e colecionadores, registro mais do que recomendável!

Track List :

1 – Intro
2 – Web Of Fire
3 – God Shaped Void
4 – Priests Of The Underground
5 – Bring Release
6 – Syncretize
7  - The Other Side Of The Coin
8 – Altar Of God
9 – Sorrow
10 – 3 Of A Kind
11 – Arm The Annoited
12 – New York Skies
13 – Apocalyptic Terror
CRN Festival 2002
14 – Metal Blessing
15 – Web Of Fire
16 – God Shaped Void
17 – 3 Of A Kind
CRN Festival 2002 [Bônus Compra Digital]
18 – Brutal Warfare
19 – Grind Planetarium
20 – Chapel Of Hope
21 – Spoken Word
22 – Standing At The Door Of Death
23 – Medley
24 – Priests Of The Underground
25 – Mephibosheth
26 – Hammer Of God


By Márllon Matos
segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Review - Live Humanitarian


 Por Scott Waters

Live Humanitarian
Selo: Rowe Productions/Soundmass
Ano: 2007

TRACK LISTING:
1. "Erasing the Goblin" (5:25)
2. "I'm Not Your Commodity" (4:27)
3. "Hammer of God" (3:43)
4. "Purest Intent" (4:16)
5. "Medley (7:50)
"Lymphosarcoma"
"The Destroyer Beholds"
"Distarnish Priest"
"Love Song"
6. "Priests of the Underground" (4:48)
7. "The Dead Shall Be Judged" (4:11)
8. "Spoken Word I" (1:49)
9. "Humanitarian" (5:52)
10. "Spoken Word II" (5:03)
11. "Dead Man Walking" (3:37)
12. "Standing at the Door of Death" (4:29)
13. "Spoken Word III" (1:12)
14. "Escape the Blasphemous Tabernacle" (5:40)
15. "Spoken Word IV" (2:55)
16. "Chapel of Hope" (4:34)

LINE UP (2007):
Steve Rowe – bass, vocals
Mick Jelinic – guitars
Damien Percy – Drums

A máquina australiana do metal entra em 2007 com um novo álbum ao vivo. “Live Humanitarian” captura Steve Rowe e sua turma em Perth, Austrália, no Teatro Imax em frente a uma plateia de famintos maníacos por metal. A lista de músicas aqui é em sua maior parte de lançamentos recentes do Mortification. Aqueles que procuram por Death Metal terão de procurar em outro lugar. O Mort tem cuidado de capturar essa energia ao vivo com músicas como “Erasing The Goblin”, “I’m Not Your Commodity” e “Purest  Intent”. Infelizmente, não há nada muito no jeito do material antigo, além do medley o qual é exatamente o mesmo que aparece no lançamento de 1999 “10 Years  Live Not Dead”e também uma faixa estúdio bônus na versão da Metal Blade de “Hammer Of God”. Igualmente, “Dead Man Walking”, “Chapel Of Hope” e “Hammer Of God”também estiveram na gravação ao vivo de 1999. É uma pena que o Steve não extraiu também alguns trechos antigos como “Nocturnal” ou talvez músicas mais novas como “Razorback”, “Boaconstrictor”, “Metal Blessing”, “Access Denied” ou “Web Of Fire”. Tal como está, apenas seis de onze canções tinham sido previamente lançadas num disco ao vivo. A qualidade sonora é muito boa para uma gravação ao vivo. O gracejo do Steve no meio da música é honesto e legal de se ouvir. Ouvi-lo falando candidamente sobre seus muitos encontros próximos com a quase morte e como lhe fora dito que só teria dois dias de vida há dez anos atrás é de fato o testemunho de sua fé e sua vontade de viver. Tendo visto o Mortification ao vivo várias vezes ao longo dos anos, este álbum soa como uma boa representação da banda. É claro que é essencial para um fanático pelo Mortification como eu mesmo.
quarta-feira, 25 de julho de 2012

Review – The Evil Addiction Destroying Machine


Por Scott Waters

The Evil Addiction Destroying Machine
Selo: Rowe Productions
Ano: 2009

Track list:
1. "The Evil Addiction Destroying Machine" (5:01)
2. "The Master Of Reinvention" (4:40)
3. "A Sense Of Eternity" (4:44)
4. "Elastisized Outrage" (5:46)
5. "One Man With Courage Makes A Majority" (4:17)
6. "Pilots Hanging From Shoulder Dust" (5:35)
7. "Pushing The Envelope Of The Red Sonrise" (2:51)
8. "I'm Not Confused" (3:29)
9. "Alexander The Metalworker" (3:36)
10. "Resurrection Band (A Tribute To Rez)" (2:24)


Line-up – Mortification (2009)
Steve Rowe – Vocals, Bass
Michael Jelinic – Guitars
Adam Zaffarese – Drums

Eu quase sempre espero ansiosamente qualquer novo lançamento do Morty. Enquanto muitos fãs ainda gritam por um Scrolls Parte II, eu procurei muito gostar do Mortification ao longo dos anos. Com o estranhamente intitulado “The Evil Addiction Destroying Machine”, o 14º álbum de estúdio do Mortification, a banda quebrou o padrão das suas três últimas bandejas. Visto que estes lançados incorporaram alguns dos sons de Death metal mais antigos, este lançamento é mais meio compassado e orientado nos grooves. Não que o Mortification soe como o Pantera ou que estejam tentando seguir alguma tendência, mas antes, este soa mais como álbuns como “The Silver Cord Is Severed”, e parte do material do “EnVision EvAngelene” e do “Triumph Of Mercy”. A banda também incorporou uma leve influência punk neste álbum. Não estou certo se esta influência está mais na entrega do que na composição do álbum em si. Diferente dos álbuns anteriores, este parece conter apenas músicas escritas pelo Steve Rowe. O álbuns anteriores sempre tiveram mais colaborações com canções escritas por todos os membros, ainda que Steve tenha composto mais canções do que os outros.

Com o “The Evil Addiction...”, o Mortification mais uma vez sofreu uma mudança em sua line-up. De volta ao grupo está o baterista Adam Zaffarese, que mais certamente melhorou como baterista em estúdio desde a sua época com o Mortification em 2001. Também de volta ao grupo está o guitarrista Mick Jelinic, que se permite voar com alguns ‘screaming leads’. Eu estaria interessado em ouvir como o Mortification da época de 1989 teria soado tendo Mick Jelinic como guitarrista.

Eu tenho lido algumas reclamações online sobre os vocais neste álbum. O estilo do Steve é o estilo do Steve. Ele não faz mais quaisquer dos reforçados rugidos de death desta vez, nem oferece mais a variedade que fora ouvida nos poucos e mais recentes lançamentos do Mortification. Ele se apega bastante à sua entrega solene, influenciada pelo punk e altissonante que ele começou a usar no “Post Momentary Affliction” em 1993. O baixo do Steve está sempre presente aqui. Com um baixista compondo a maior parte do material, o baixo é, obviamente, proeminentemente destacado em cada música, com várias delas começando com o baixo.

A grande questão é, eu fui decepcionado desta vez pelo Steve e sua companhia? Absolutamente não. Assim como nos três ou mais lançamentos de estúdio passados, eu me pego voltando a este aqui de tempos em tempos. Eu na verdade não entendo por quê qualquer fã do material do Mortification desde 1996 não conseguiria encontrar algo para desfrutar aqui. As faixas favoritas incluem a faixa-título, a veloz “Pilots Hanging”, e a de base Thrash metal “I’m Not Confused”, com seu refrão repetitivo e bom pra cantar junto. A última faixa é um tributo ao Rez, embora não seja uma música cover. Ao contrário, é uma música nova escrita pelo Mortification como tributo à clássica banda de Christian rock/metal. Steve cita Rez Band como uma das razões pelas quais ele se tornou cristão lá no início dos anos 80.

O lançamento inicial será um digipak versão deluxe limitada que inclui os nomes das primeiras pessoas a encomendarem o disco. O Mortification chama essas pessoas de "Colaboradores I-Mort-Alizados do Mortification". Mais uma vez, a arte da capa é de Troy Dunmire que pintou a maioria das capas do Mort desde “Primitive Rhythm Machine” em 1995.



segunda-feira, 11 de junho de 2012

Review – Twenty Years In The Underground



Por Scott Waters


Twenty Years In The Underground
Selo: Nuclear Blast
Ano: 2010








Tracklist:

DISC ONE
Re-Recorded Classics (2009)
1. Nocturnal (5:49)
2. Grind Planetarium (5:07)
3. Impulsation (4:20)
4. Hammer Of God (3:40)
5. The Majestic Infiltration Of Order (1:26)
(First Mortification Concert, 15th of June 1990)
6. Eyes Of Destruction (4:44)
7. Searching (5:07)
8. City Streets (4:04)
(Lincoln and Keith's First Concert, Australia, 19th Of August 1995)
9. Bloodworld (4:23)
10. Scrolls Of The Megilloth (3:21)
(Busking in Christchurch City Square, New Zealand, 3rd of May 1996)
11. Spoken Word Part 1 (:33)
12. New Beginnings (2:47)
13. Spoken Word Part 2 (:53)
14. Chapel Of Hope (4:13)
(Live at Revolution Metal Fest, Mexico City , 20th of November 2004)
15. Spoken Word Part 3 (:19)
16. Too Much Pain (3:29)
17. Spoken Word Part 4 (1:41)
18. 12 Men (3:13)
(Live at Nordic Fest, Norway, 9th of November 2007)
19. I'm Not Your Commodity (4:35)
20. Priests Of The Underground (5:12)

DISC TWO
(Live Planetarium - Live at Black Stump Festival - 1st of October 1993)
1. Grind Planetarium (5:16)
2. Distarnished Priest (7:50)
3. Brutal Warfare (4:10)
4. Destroyer Beholds (3:56)
5. Inflamed (3:32)
6. Scrolls of the Megilloth (3:29)
7. Symbiosis (6:03)
8. Time Crusader (5:55)
9. From the Valley of the Shadows (8:12)
10. Human Condition (5:45)
11. The Majestic Infiltration of Order (1:10)
12. This Momentary Affliction (:47)
(Acoustic Live at The Seaside Festival, Norway (With Norwegian Introduction)
and on Dutch Radio, June 2001)
13. Metal Blessing (6:50)
14. Standing At The Door Of Death (5:45)
15. Your Life (4:18)
16. Grind Planetarium (5:22)



Sou um fanático pelo Mortification e tenho sido por muitos, muitos anos. Eu estava animado para ser parte do lançamento pela Roxx do álbum de Aniversário de 20 Anos. Infelizmente, a Roxx é um selo pequeno com recursos limitados, mas eles fizeram um ótimo trabalho com o “Break The Curse 1990 – 2010: 20th Anniversary Gold Edition”.  Este cd “Twenty Years In The Underground” lançado pela Nuclear Blast foi lançado na mesma época do lançamento da Roxx. Nuclear Blast é um grande selo com distribuição internacional. Desse modo, eu tinha altas expectativas para este lançamento. Infelizmente minhas expectativas não foram correspondidas.

Eu na verdade esperava algo algo um pouco melhor para este cd de “20 anos de celebração” da Nuclear Blast. Afinal, é a NUCLEAR BLAST, um dos maiores selos de metal do mundo. Em primeiro lugar, o encarte de 28 páginas está cheio de erros de ortografia. Ninguém editou ou fez verificação ortográfica das liner notes do Steve. Há alguns erros de ortografia óbvios ao longo do encarte que deveriam sem consertados. Uma verificação ortográfica ou qualquer programa de layout teria corrigido a maioria deles. Bem como a listagem dos membros da banda está incorreta para alguns álbuns e completamente esquecida em outros. Os CDs em si são interessantes para um fã do Mortification, mas não é algo que a maioria das pessoas gastará tempo ouvindo. Pelo lado positivo, contudo, o encarte está completamente cheio de fotos antigas da banda e eu realmente gostei de ler as longas liner notes do Steve. As liner notes dão alguns insights no porquê de certas músicas e shows terem sido escolhidos para este cd, bem como um pouco de história sobre a banda começando do fim do LightForce.

A música neste set de 2 cds também foi uma leve decepção. Eu na verdade curti as cinco primeiras faixas, as quais são faixas regravadas do catálogo do Mortification. “Nocturnal” e “Grind Planetarium” têm um som mais Thrash Metal do que o que eles fizeram naqueles lançamentos antigos. A afinação soa diferente, e os vocais do Steve, enquanto crus e guturais, não são tão profundos e soando Death Metal. Por outro lado, “Hammer Of God” parece ser um pouco mais brutal do que na gravação original. Eu poderia viver sem outra versão de “The Majestic Infiltration Of Order”. Entre as versões demo, a versão original, as versões regravadas e as versões ao vivo, eu provavelmente tenho dez ou mais versões. Poderia ter ficado legal ouvir as novas versões de algumas daquelas antigas músicas do LightForce que o Mortification tocou no início tais como “Eyes Of Destruction” e “City Streets”. Tal como está, eu ainda curti estes clássicos gravados recentemente. Eles são o destaque desse set de 2 cds.

O material ao vivo no disco um é CRU. Muito deste negócio está com qualidade de bootleg na melhor das hipóteses. Enquanto era legal ouvir aquelas músicas antigas do LightForce com uma pegada “Thrash Metal ‘a la’ Mortification”, a qualidade do som deixa um pouco a desejar. As mesmas músicas estão no DVD do lançamento da Roxx e eu não lembro deles soando assim ruim. Sendo que o material para o restante do cd é extraído de várias épocas diferentes e de fontes diferentes, a qualidade sonora realmente muda de música para música, embora alguém faz um trabalho decente em pelo menos assegurar que os níveis de volume do som eram iguais de música para música.

O disco dois é basicamente as quatro faixas acústicas lançadas em 2002 originalmente no álbum “Power, Pain & Passion” bem como o álbum ao vivo de 1993 “Live Planetarium”. É claro que as faixas do “Live Planetarium” são marcantes. Uma música desse álbum foi deixada de fora, o cover do Bloodgood “Black Snake”. De acordo com as liner notes, muitas pessoas pediram por um relançamento desse álbum ao vivo, então é isso aí. A qualidade sonora não é notavelmente diferente do lançamento original da Intense Records, então eu não acho que foi feito muito em masterizar esse álbum.

No geral, esta é uma coleção para os fãs obstinados do Mortification. Sendo um colecionador do Mortification, eu estou mais que feliz em ter mais uma coleção de músicas do Mort. Eu só gostaria que mais tempo fosse gasto revisando o booklet interno.


Tradução por Carol Mariana
quinta-feira, 7 de junho de 2012

Review – Scribe Of The Pentateuch


Por Scott Waters


Scribe Of The Pentateuch
Selo: Rowe Productions
Ano: 2012

Tracklist:

1.   Extradiefor (3:32)
2.   Scribe Of The Pentateuch (4:51)
3.   The Jaws Of Life (2:25)
4.   In Garland Hall (4:53)
5.   Weapons Of Mass Salvation (4:44)
6.   The White Death    5:32)

BONUS TRACKS (Best of the 00's)
7.   Priests Of The Underground (5:04)
8.   Too Much Pain (3:38)
9.   Erasing The Goblin (5:20)
10. Elastisized Outrage (2:51)

Em celebração ao 20º aniversário do “Scrolls Of The Megilloth”, Steve Rowe e o Mortification gravaram e lançaram por conta própria o EP “Scribe Of The Pentateuch”. O EP fora em parte financiado pela colaboração de fãs. De volta à banda está o guitarrista Lincoln Bowen, que esteve na banda durante uma grande parte dos anos 90 e tocou em álbuns clássicos como “EnVision EvAngelene” e “Hammer Of God”. Lincoln também tem se apresentado com o Steve sob a bandeira da Wonrowe Vision. O baterista Andrew Esnouf da Wonrowe Vision foi trazido para o Mortification também.

Embora a arte da capa do álbum refira-se obviamente ao clássico de Death Metal da banda “Scrolls Of The Megilloth”, “Scribe” não é um “Scrolls Parte II”. Assim como tem sido o caso com a maioria dos lançamentos do Mortification ao longo dos anos, a banda tenta experimentar diferentes sons e estilos. O álbum abre com “Extradiefor”, uma música que que soa como se tivesse sido gravada para aqueles antigos clássicos death/thrash. A música é rápida, pesada e Steve rosnando como ele fazia lá no início anos 90. É a faixa mais imediatamente amável do CD. A faixa-título é uma música heavy metal de meio compasso que soa mais como os recentes lançamentos do Mortification, embora Steve joga umas mudanças no som de costume. Pois desta vez Steve inclui alguns vocais limpos e cantados no som do Mortification. Enquanto Steve tenha tentado experimentar diferentes abordagens vocais no passado, incluindo gritos hardcore, rugidos death, guinchos Black metal, etc e etc, esta é o primeiro para vocais limpos. Nas palavras do Steve, “Eu nunca serei um Dio ou um Halford, mas eu estou só, como de costume, misturando coisas...”. “Jaws Of Life” continua com o material mais rápido e pesado, com o Steve novamente misturando os rosnados death com alguns vocais limpos e vocais de Black metal. Esta música e “Extradiefor” são minhas favoritas do EP. “In Garland Hall” é uma faixa Heavy Metal de um médio a rápido compasso onde Steve novamente mistura estilos de vocais, desta vez grunhindo os versos enquanto canta o refrão. “Weapons Of Mass Salvation” começa como uma música de doom/death metal com vocais rugidos, mas ganha impulso mudando lá e cá do tempo rápido do refrão para os versos mais lentos, de Doom. O EP fecha com outra faixa que começa como uma faixa lenta e rangida de doom/ death metal . Os vocais em “The White Death” mais uma vez mudam dos rosnados death para vocais limpos. Bem como o tempo da música oscila indo e vindo dos vocais lentos e rangidos para velozes e furiosos.

Incluídas como bônus estão quatro músicas de quatro dos lançamentos mais recentes do Mortification. Eu poderia ter escolhido um par de canções diferentes, tais como “Razorback” em favor de “Priests Of The Underground”, mas sendo que estas são apenas faixas bônus, eu não posso mesmo reclamar. Em geral, “Scribe Of The Pentateuch” é exatamente o que eu esperava do Mortification. Aqueles que procuram um completo retorno ao puro Death metal terão de procurar em outro lugar. Contudo, eu duvido que este EP irá desapontar os fãs de longa data da banda.

O pacote inclui um encarte de seis painéis que se abre num pôster da banda. Minha cópia está autografada pelos três membros da banda.



Tradução por Carol Mariana
terça-feira, 24 de abril de 2012

[Review] Scribe Of The Pentateuch



Por Márllon Matos


Após 3 anos de uma longa espera,finalmente Steve Rowe parou de torturar seus fãs e lançou o 1º Ep de estúdio da lenda australiana chamada Mortification.

"Scribe of the Pentateuch" é de longe o material que teve mais dificuldade para nascer dentre todos da discografia do Morty.Teve a saída do membro que por mais tempo ficou do lado de Steve,e também o melhor guitarrista que passou pela banda (Mick Jelinic); a entreda e logo após,saída de Troy Dixon na guitarra (mas ele pode ser conferido no Ep);adiamentos (a primeira data era 1º de janeiro de 2012,mas acabou ficando para 1º de abril mesmo); dúvidas sobre quem iria afinal produzir o Ep ( trabalho que ficvou nas mãos de Marck McCommark,responsável pela produção da maioria dos álbuns do Morty),etc... Mas também tiveram boas notícias, como o retorno de Lincoln Bowen para dominar as 6 cordas. A campanha para arrecadação de fundos para o lançamento do material foi um sucesso e garantiu também um álbum novo do Wonrowe Vision para o ano que vem (projeto que agora tem o mesmo line - up do Morty, ou vice-versa).

Mas, enfim, o que dizer sobre este 'Scribe of the Pentateuch'?
Steve fez um comentário sobre as faixas e, apesar de ter forçado a barra em alguma das afirmações, muito do que ele disse tem sim um fundamento. Vejamos então um paralelo entre o que Steve disse, e o que aconteceu (pelo menos na minha opinião):


Extradiefor

Steve : "É um massivo Brutal Death Metal.E soa muito moderno.Fãs de Arch Enemy,o novo Carcass e talvez As I Lay Dying irão amar esta faixa ! "

Tirando a parte da indicação para fãs de Arch Enemy, Carcass (new) e AILD), o comentário jaz justiça sim. É a mais agressiva do disco,e para mim a melhor.Chega a lembrar um pouco os tempos áureos do ínicio da década de 90. Mas atenção,eu disse que cheg a lembrar,não que é igual aquela porradaria toda. Aquele Morty nunca mais irá voltar e temos que nos acostumar com isso. 'Extradiefor' tem uma ótima interpretação de Steve,tanto com o seu baixo dominante quanto com o seu vocal, Andrew se mostra um baterista esforçado mas que precisa melhorar um pouco para ser o batera ideal para o Morty e Lincoln faz um trabalho correto nas 6 cordas.

Scribe of the Pentateuch

Steve : "É a mistura de várias surpresas massissas e um blast beat matador ! Acho que estou mais animado com esta canção."

Realmente esta faixa é cheia de surpresas. Seu andamento inicial chega a lembrar o Wonrowe Vision. No seu refrão 1 vemos um toque Black Metal,que pra mim caiu superbem para a proposta em que ele foi inserido. Mas a maior das surpresas ocorre quando após um solo de guitarra, Steve repete o refrão 1 mas com uma proposta Viking!!! Sim amigo,isso mesmo que você leu. E quer saber? Ficou muito bom,pena que por causa dos efeitos devastadores da sua doença, Steve não tenha toda a potência em sua voz. Seria grandioso escutar essa musica ha uns 18 anos atrás.

The Jaws of Life

Steve : "Lembra muito o Morty de 1991.Um Brutal Thrashing Death ! "

Vale aqui o que eu disse na primeira música. Lembra,não quer dizer que é.A faixa é realmente bem rápida,mas faltou para mim 2 coisas essenciais para ser realmente um "brutal thrashing death".
1 - Andrew é um bom batera (até peço desculpas por alguns comentários negativos que fiz sobre a sua atuação), mas precisa melhorar um pouco os seus arranjos, mas até que dá pra engolir.
2 - o timbre da guitrra é até legal,ms passa longe de ser considerado Death. É algo como uma mistura do timbre usado em Relentless e em TEADM. Destaco o refrão que também tem as suas influências Black Metal.

In Garland Hall

Steve : "É mais um Brutal Viking-style do Metal Extremo e todos os fãs de estilos extremos do metal irão amar esta música."

Bem,essa ele acertou em termos.Realmente é Brutal (no começo lembra algo do Erasing the Goblin) e o refrão é um belo coro Viking, e tem uma melodia facílima de se guardar na cabeça,só que tem um agravante. Steve desafina muito quando sobe o tom. Seria melhor se tivesse mais pessoas para o ajudar nessa parte, mas mesmo assim é uma grande composição.

Weapons Of Mass Salvation

Steve : " É Deathrash com um toque de Black Metal Moderno.Eu faço muito pouco do estilo Immortal de vocal aqui e ali na maioria das canções , junto com os meus profundos vocais Death Metal.Se você já ouviu Immortal sabe do que estou falando."

Começa meio lenta,mas depois fica com características bem parecidas com Servants of the Supreme Messenge (Erasing the Goblin) nos momentos mais rápidos. Sobre os vocais ele mais uma vez acertou. É uma das que menos me chamou a atenção,mas ainda sim possui as suas qualidades.

The White Death

Steve : " é Doomish mas com muito da pegada no estilo do Morbid Angel.Se você já ouviu Morbid Angel,mais uma vez,sabe o que esperar.Eu odeio as letras de Immortal e Morbid Angel,mas não tenho dúvidas que eles estão no topo de seus campos musicais. "

Bem, ai não tem o que questionar. Tem muito Doom aqui com uma pegada mais rápida em alguns momentos, mas que pra mim ficaria melhor se desse prioridade para as faixas mais rápidas. É a maior canção do Ep com pouco mais de 5 minutos de duração.


No geral,o que tenho a dizer sobre Scribe... é que ele é um bom álbum. Não vai superar nenhum dos outros grandes lançamentos da banda, mas tem sim seus atrativos para bons momentos de diversão. Espero que Andrew se devenvolva mais tecnicamente falando, que Bowen ponha mais peso nessa guitarra e que Steve Rowe continue sempre a fazer o que Deus lhe comissionou.

O único ponto extremamente negativo é a curta duração do disco Por se tratar de um EP, sua audição termina rápido, mas isto até que é bom, pois assim você o escuta de novo, e de novo, e de novo...
terça-feira, 10 de abril de 2012

Review: Scribe Of The Pentateuch




By Bill Roxx


Depois de muita espera e antecipação, o 15º studio release da banda premiere de Death Metal Mortification finalmente chegou! "Scribe Of The Pentateuch" é o mais novo EP fundado por fãs que Steve Rowe e cia finalmente completaram e acaba de chegar às mãos dos seus muitos fãs ansiosos. Eu fiquei ansiosamente esperando por minha cópia cortesia 'Untombed' da mulher de frente do Mortification (ha ha), digo, a promotional manager Sherri! Quando a minha chegou, eu fui logo pra dentro e coloquei logo no meu iPod, mas então eu parei e pensei "NÃO", isso não vai rolar pra minha primeira audição! Então, eu acabei colocando ele no meu iPod mas então decidi que isso merecia mais! Por isso nunca cliquei no botão do 'play' no iTunes! Eu ejetei o disco, removi o disco e coloquei logo no sistema de som 'stereo surround' e apertei o 'play'!

Logo na faixa de abertura 'Extradiefor' derrete sua face pelo fato de ser um puro ataque death/grind. Assim que a faixa terminou eu estava esperando que ele manteria o mesmo tempo e ataque death/grind ao longo dele, mas surpreendentemente o estilo mudou mesmo tão levemente e a faixa seguinte, a qual é a faixa-título, leva-nos um pouco mais para a direção thrash e em verdade tem alguns vocais limpos do Steve mixados ali. Não me leve a mau, a mudança não foi ruim mesmo, de fato a canção rasga também e te mantém rangendo os dentes por um bocado mais! A terceira faixa 'Jaws Of Life' mantém o tempo de compasso rápido embora provavelmente seja minha menos favorita do conjunto, mas ainda assim uma ótima faixa!

'In Garland Hall' é a faixa 4 e o álbum não se afrouxa ainda e esta faixa novamente contém alguns daqueles vocais limpos do Steve os quais pessoalmente amo ouvir e acho que ele fez um ótimo trabalho nestes vocais. 'Weapons Of Mass Salvation' é a faixa 5 e uma das minhas favoritas! Essa faixa realmente deixa o álbum um pouco mais lento e nos conduz a uma vibe quase doom/sludge metal que esse escritor absolutamente ama! Eu AMARIA ouvir um álbum inteiro do Mort feito nesse estilo. Steve é um vocalista bastante multi-facetado e muito versátil e eu acho que ele sequer percebe isto. Eu amaria vê-lo deixar sua zona de conforto um pouco mais e expandir seus horizontes. Se você já ouviu o seu projeto paralelo Wonrowe Vision você saberá exatamente o que digo, e se não, o que está esperando?! Em seguida, talvez um álbum de adoração, Steve? Estou apenas dizendo!

A faixa 6 'The White Death' e também a última das faixas originais neste EP é outra faixa quase influenciada pelo doom com vocais de death metal infundidos e outra favorita em particular! Daqui em diante entramos nos maiores hits dos anos 2000 para completar este disco de 10 faixas e fazer do EP um LP oficial. Estas são provavelmente as melhores faixas culminadas dos mais recentes álbuns das bandas dos últimos 10 anos. As faixas inclusas são 'Priests Of The Underground', 'Too Much Pain', 'Erasing The Goblin' e 'Elastisized Outrage'. Para aqueles que não ouviram os mais recentes álbuns esta é uma grande mostra do que você tem perdido! Meu único problema com o projeto é que eu queria mais, mas esperançosamente este é um sinal das coisas por vir do Mort e poderemos ter um lançamento full length da banda saindo mais cedo ou mais tarde!!!

Então, em resumo, este é algum tipo de retorno incrível para aqueles fãs old school do Mort, mas ainda tem bastante de um toque moderno para ajudar a manter o Mort à linha de frente do verdadeiro 'Jesus Movement' bem onde eles pertencem como verdadeiros defensores da fé!!!


Classificação: 4 de 5 estrelas


Fonte (em inglês): http://untombed.com/archives/6340
domingo, 17 de julho de 2011

[Review] CD/DVD "Mortification - Live Planetarium" (1993)

http://www.metal-metropolis.com/Mortification/mortification_live_dvd.jpg

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg49olvzICwDs6MFJtdVEFDOafxFWRVSv5614w6LHF1XpA1hmvN4OPiiErjiD6c6gWmYhP9cuZaCHRqFgiSCXFYVeP3-4BoRnOGaUJhHGbzvO0wxYFiLho9bwLF8eWFKwRJq8j-NUZkML3y/s1600/Mortification+-+Live+Planetarium.jpg

Gravado em 1993, no Blackstump Festival, em New South Wales, na Austrália, "Live Planetarium" é o 5º lançamento do Mortification, resultando em um CD e um DVD ao vivo.
Trata-se de um dos registros mais históricos do metal cristão.

Com uma platéia empolgada, Steve Rowe (Baixo & Vocais), Michael Carlisle (Guitarra) e Jayson Sherlock (Bateria) - a formação clássica do Mortification - liderou faixas matadoras, cheios de energia e disposição.

Iniciando com "Grind Planetarium", um hino anti-estrelismo, a banda abre o show, causando furor na platéia, deixando visível que o show seria arrasador!

Logo após, "Distarnish Priest", outra faixa clássica da banda, com uma letra que complementa (de forma mais ampla) a mensagem da música anterior. O gutural de Steve está impecável no refrão!
Ambas as faixas fazem parte do álbum "Post Momentary Affliction", daquele mesmo ano.

A seguir, temos um clássico do 1º álbum da banda, "Mortification": "Brutal Warfare" (simplesmente animal!). Essa faixa simplesmente detona! Steve está muito bem em sua performance, e ao seu lado os excelentíssimos Michael e Jayson produzem toda a fúria dessa faixa, que aborda o tema da batalha espiritual.

"Scrolls of Megilloth", indispensável! Um hino tanto da banda quanto do metal cristão! Destaque para Michael Carlisle, com uma ótima aparição no palco, demonstrando simpatia e, ao mesmo, tempo características de um genuíno metaller.

"Symbiosis" é uma faixa inédita, criada para esse lançamento duplo, e que1 ano depois, integrou o track-list do CD "Blood World". Uma faixa que mistura thrash metal com riffs de heavy metal e alguma influência hardcore. Uma excelente faixa, contudo possui uma letra que até hoje não entendi direito o significado(!)

Um dos (vários) destaques desse lançamento é a homenagem feita ao Bloodgood, que encerrara suas atividades há pouco tempo (a banda retornou em 2006, mas ainda não lançou nenhum material inédito). O cover escolhido é da música "Black Snake", que ficou muito bem na versão death metal e na voz de Steve! Um verdadeiro soco no estômago de Satanás!

Além destas, ainda temos as ótimas "Time Crusaders" (do álbum "Scrolls of the Megilloth") e "Human Condition" (do "Post Momentary Affliction"). E o show termina com uma dobradinha entre "The Majestic Infiltation (God Rulz)"/"This Momentary Affliction".

É preciso destacar aqui, com honras merecidas, o ótimo entrosamento entre os 3 membros. Steve dispensa comentários, mas Michael e Jayson são verdadeiros merecedores de palmas, por suas atuações no palco e competência em seus instrumentos. Se Michael é o que mais agita a galera, Jayson mostra (mais uma vez!) porque é um dos melhores bateristas de metal!
Aliás, esse show/lançamento marcaria a saída de Jayson, que foi tocar no Paramaecium e, em seguida, fundar o Horde.

Ainda em meio ao show, temos a apresentação dos clipes "Grind Planetarium" (apresentando o novo baterista Phil Gibson) e "Scrolls of Megilloth". Uma idéia incomum, é verdade. Acho que poderiam ter incluído esses clipes nos extras, mas...Steve falou, tá falado.

Nos extras, podemos ver um pouco da intimidade e vida pessoal de Steve com seus familiares, amigos, colegas de banda e até seu cachorrinho peludo! Além disso, há alguns vídeos de shows (alguns com boa qualidade, outros não), além do clipe RARÍSSIMO de "Bathed In Blood" (do álbum "Mortification")!

Mas talvez o maior dos destaques (para nós, brasileiros), seja o opção de legendas em português, que vem como um presentaço, e ainda pode servir como arma ao utilizar esse DVD para evangelizar um amigo roqueiro.

Já o CD, apresenta 3 faixas a mais: "Destroyer Beholds" e "Inflamed" (ambas do clássico "Scrolls of the Megilloth", de 1992) e "From the Valley of Shadows" (do "Post Momentary Affliction").

Dois produtos obrigatórios na sua estante! Clássicos como esse são eternos!


NOTA: 5/5


Track-List:
  1. "Grind Planetarium" - 5:16
  2. "Distarnish Priest" - 7:50
  3. "Brutal Warfare" - 4:10
  4. "Destroyer Beholds" - 3:56 (apenas no CD)
  5. "Inflamed" - 3:32 (apenas no CD)
  6. "Scrolls of the Megilloth" - 3:29
  7. "Symbiosis" - 6:03
  8. "Time Crusader" - 5:55
  9. "Black Snake" - 2:37 (Bloodgood cover)
  10. "From the Valley of Shadows" - 8:12 (apenas no CD)
  11. "Human Condition" - 5:45
  12. "The Majestic Infiltration of Order" - 1:10
  13. "This Momentary Affliction" - 0:47
quarta-feira, 13 de julho de 2011

[Review] Mortification - Mortification (1991)

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-KBajlTCRvFbFQbsHZDwm9e-_upVH2JpwtfaaqAtowzNBudZWPBGvm0LlLf0xfzyYTXTL3GmlkMtxgLg1oToi6xirUrGxJA9MmbU78rqlE5tgWxf4Zy0J4OzcQKxMC4hjzGaVPmhK1V0/s1600/ddafec2381c5.jpg

FELIZ DIA DO ROCK!!!

Final dos anos 80. A banda de heavy metal Lightforce vinha fazendo um certo sucesso em seu país. Até que, em 1990, a banda terminou, com a saída de seu vocalista. Porém, o baixista Steve Rowe permanecia com vontade de tocar metal com uma mensagem cristã, e foi acompanhado nessa idéia pelo baterista Jayson Sherlock e pelo então guitarrista Cameron Hall. Assim, decidiram reformular totalmente a banda, mudando drasticamente o seu som para o thrash metal, com uma influência do death metal também. Ainda nesse ano, lançaram o trabalho demo Break The Curse, ainda sob o nome da Lightforce, com Steve assumindo os vocais.

Steve percebeu que a nova direção musical da banda exigia um novo nome, e então o grupo passou a se chamar Mortification. Foi então que, finalmente, em 1991, lançaram o seu 1º álbum oficial, o auto-intitulado Mortification. Michael Carlisle assumiu o posto de guitarrista com a saída de Cameron Hall, e os rumos musicais da banda mudaram mais uma vez. Muitas músicas da demo “Break The Curse” foram usadas no novo álbum, porém com uma pegada mais pesada. Steve também provou ser um excelente vocalista de death metal, mostrando um bom desempenho no álbum.

E o Blog MortiFination não poderia deixar esse dia tão especial (o Dia do Rock) passar em branco, sem citar um dos álbuns mais importantes do metal cristão. Certamente, esse álbum foi um divisor de águas, pois fincou a estaca em solo firme e fundamentou um dos sub-gêneros mais aclamados, e também mais odiados dentro do segmento cristão.

"Mortification" traz tudo aquilo que um fã de metal pesado apressia. Riffs cortantes, pedal duplo ensandecido e um vocal monstruoso. Somado a qualidade técnica, músicas excelentes que não saem da cabeça do ouvinte.

A qualidade de gravação do álbum lembra muito jóias preciosas do metal extremo em geral, como as primeiras bolachas do Megadeth, Sepultura ou Metallica, com toda aquela atmosfera clássica do old school. Thrash Metal matador de primeira!

"Until the End" não é a melhor faixa de abertura da banda. Aliás, não curto mto essa música, mas ela consegue transmitir esse sentimento que citei acima.
"Brutal Warfare" é uma das minhas músicas preferidas do Mortification e pode, sim, ser considerado um clássico do thrash metal cristão.

Nisso, posso destacar também "Bathed In Blood", que mergulha nesse misto de thrash com death metal, resultando numa faixa destruidora! E tem também "Satan's Doom", outra faixa de arrepiar até o headbanger mais anti-cristão.

"No Return" é um death rápido e agressivo, com Steve fazendo um gutural que chega a saltar as veias pra fora! E Jayson faz uma de suas melhores performances nas baquetas em "The Destroyer Beholds".

O álbum fecha com as complementares "Journey Of Reconciliation" e "The Majestic Infiltration of Order", que dispensam comentários.

Nesse Dia do Rock, fica aqui a minha dica: "Mortification". Um álbum nu e cru, que esse ano está completando 1 Década (10 anos)! Feito pra bater cabeça e cuspir na cara de Satanás! Clássico!

GOD RULZ!

NOTA: 5/5



  1. "Until the End" – 3:47
  2. "Brutal Warfare" – 3:58
  3. "Bathed In Blood" – 4:31
  4. "Satan's Doom" – 6:06
  5. "Turn" – 0:33
  6. "No Return" – 2:42
  7. "Break the Curse" – 2:44
  8. "New Awakening" – 5:04
  9. "The Destroyer Beholds" – 3:19
  10. "Journey of Reconciliation" – 4:13
  11. "The Majestic Infiltration of Order" – 1:06
sábado, 2 de julho de 2011

[Review] Mortification - Hammer of God (1999)


Esse álbum pode ser considerado uma continuação do "Triumph of Mercy" (de 1998), lançado logo após a cura milagrosa de Steve Rowe - que foi um fato marcante dentro da história do metal cristão. E, assim como seu antecessor, "Hammer of God" deixa o death metal de lado e aposta mais na mistura de Groove e Thrash Metal, com alguns toques de Classic Metal. O vocal de Steve também está mais "amenizado", nada de gutural, apenas uma voz mais rasgada.

A faixa de abertura, "Metal Crusade", deixa bem claro essa nova direção musical. Tem um bom trabalho de guitarra e é quase um 'heavy'in'rock'.

"Martyrs" já é um pouco mais puxado para o Thrash Metal Old'School, com alguns solos de guitarra que quase me lembraram Power Metal.

"Lock Up The Night" cai um pouco em ritmo, deixando mais visível o Groove Metal adotado pela banda. Riffs simples e quase sem nenhuma expressão.

"In The Woods" (escrita pelo batera Keith Bannister) retoma um pouco mais de peso, enquanto "A Pearl" incrementa alguns elementos de Doom Metal - o que até deixou a faixa bem interessante (só ficaria melhor se ela estivesse aliada ao poderoso death metal de outrora da banda).

A faixa-título, "Hammer of God", talvez seja uma das mais interessante do álbum. E "Liberal Mediocrity" tem riffs bem legais, diversificando um pouco das faixas anteriores.

"Ride The Light" já começa com uma boa pegada groove/thrash, com a guitarra de Lincoln Bowen impondo mais distorção, enquanto Steve executa algumas cavalgadas em seu baixo. A inclusão de teclado nessa faixa deu ar bem legal para a música. Talvez seja a mais legal do álbum.

Serei sincero em dizer que achei esse álbum fraco. Ele tem alguns bons momentos, mas nenhuma faixa que eu realmente destacaria como um clássico da banda. Fazendo uma comparação: achei "Bloodworld" (com seus elementos core estranhíssimos) melhor do que este "Hammer of God".


Não é um CD que eu indicaria para um fã de metal extremo conhecer o Mortification.

Este seria o último álbum de estúdio de Keith Bannister, que logo após gravar mais 2 EP's ao vivo, deixaria as baquetas, tendo seu posto assumido pelo adolescente Adam Zaffarese.

NOTA 2,8/5
terça-feira, 28 de junho de 2011

[Review] Mortification - Relentless (2002)

http://1.bp.blogspot.com/_hr14AdwEvJE/S3gvbXm1mdI/AAAAAAAAAuM/XWV-WtOjIc4/s400/21_01_15_2008_3_47_02_Mortification+-+Relentless.jpg

Num momento raro da biografia do Mortification, a banda lançou "Relentless" - contando com 2 guitarristas, Jeff Lewis (solos) e Mick Jelinic (base). A banda seguiu para um rumo um pouco mais pesado com elementos do thrash e do classic metal.

Prova disso é a 1ª faixa, "Web of Fire" - que vem logo após a intro. Um metal explosivo, com a bateria de Adam Zaffarese detonando tudo, enquanto a nova dupla-prodígio da banda executava riffs poderosos. Mas talvez o maior destaque dela seja o baixo monstruoso de Steve Rowe - na minha opinião - em uma de suas melhores performances. Ótima (senão a melhor!) faixa que dita como será o álbum daqui em diante.

"God Shape Void" continua a barulheira, mas parece dar uma freada em comparação à faixa anterior. Alguns riffs me lembraram o thrash old'school do Megadeth.
"Priests Of The Underground" vem logo a seguir, destruindo tudo. Uma das melhores faixas desse petardo - e com o título que, originalmente, serviu de inspiração para a criação desse blog.

"Bring Release" já deixa claro desde o início, com as batidas bombásticas de Adam e os riffs cortantes de Mick/Jeff, que o negócio é porrada sonora do início ao fim!

"Syncretize" possui algumas influências core - mas, diferente do álbum "Blood World", aqui elas funcionaram bem. Música pegada, com batidas e riffs devastadores e incríveis solos de guitarra. Uma das melhores faixas do CD.

"The Other Side Of The Coin" é um ótimo thrash metal que lembra, em alguns momentos - principalmente no refrão - a banda secular Sepultura. Refrão simplesmente grudento, com um trabalho excepcional da banda em conjunto. O vocal drive de Steve está excelente!

"Altar of God" se destaca por sua letra. Steve, como sempre, arrasando nas composições e provando sempre que o metal é uma ferramenta legítma de evangelização.

"Estamos aqui para sempre, estamos indo...estadia,
Nenhuma força do mal, podem fazer-nos ir longe,
Estamos na conduta do trovão, trazemos o dia,
O Caminho da cruz, a única maneira!
Estamos trazendo bondade, contra o grão,
Nem a morte ou a escuridão, têm algo a dizer.

Acender a chama, a tocha de luz
O dia da cruz, chegou agora

Trazemos o martelo, da Verdade hoje,
Nós esmagaremos os limites daquilo que outros dizem,
Triunfo da misericórdia, O Supremos deverá Reinar
O verdadeiro início, da vida e do sonho,
Será para sempre, de uma maneira brilhante,
O poder da cruz,é a única maneira!

... E nós Cultuamos a Deus em Seu altar,
... E nós Cultuamos a Deus em Seu altar,
... E nós Cultuamos a Deus em Seu altar,
... E nós Cultuamos a Deus em Seu altar,

Esta noite!"

Entre outros destaques, está "Sorrow", com uma bela introdução, que viaja entre o doom metal e as linhas core. Essa faixa é bem arrastada, em comparação as demais, mas ainda assim tem seu brilho, sendo bem executada.

O álbum ainda apresenta "3 Of A Kind" (outra composição inspiradíssima!), "Arm The Annoited", "New Yourk Skies" e "Apocalyptic Terror". Continuar falando desse trabalho me tornaria repetitivo, afinal a qualidade de "Relentless" é inquestionável.

Trata-se de mais um ótimo álbum pesado para os fãs do Mortification e apreciadores do Metal Extremo em geral.

Infelizmente, a banda só teve duas apresentações com essa formação, pois logo Jeff Lewis deixou a banda.

NOTA: 4/5



Track-List
  1. Intro
  2. Web Of Fire
  3. God Shape Void
  4. Priests Of Underground
  5. Bring Release
  6. Syncretize
  7. The Other Side Of The Coin
  8. Altar Of God
  9. Sorrow
  10. 3 Of A Kind
  11. Arm The Annoited
  12. New Yourk Skies
  13. Apocalyptic Terror
Line-Up:
  • Steve Rowe - Voz & Baixo
  • Mick Jelinic - Guitarra Base
  • Jeff Lewis - guitarra principal
  • Adam Zaffarese - Bateria

[Review] Mortification - Bloodworld (1994)

http://www.firestreamvault.com/main/rateimages/21_01_25_2008_8_11_45_Mortification_Blood.gif

Logo após o sucesso de "Live Planetarium", o clássico DVD/CD ao Vivo do Mortification, o aclamado baterista Jayson Sherlock anunciava sua transferência para a banda de doom metal Paramaencium.

Em seu lugar, entrou o técnico Phill Gibson, fazendo sua estréia em Blood World. - contando então com Steve Rowe (Voz/Baixo) e Michael Carlisle (Guitarra). O 6º álbum da banda marcou uma nova direção, amenizando o death metal e puxando pra linha de frente um groove/thrash com influências hardcore. Steve passou a usar mais os gritos do que os rosnados.

Devo confessar que, talvez, este seja o álbum que eu menos gosto do Mortification. Não tenho nada contra influências core, muito menos com o metalcore e o deathcore (sub-gêneros que eu aprecio muito!). Mas aqui, essas influências não colaram com o som do Mortification. Simplesmente ficou deslocado quanto ao som da banda. A primeira vez que ouvi "Blood World", achei muito, mas muito estranho mesmo. Não parecia Mortification, na verdade.

As primeiras faixas, "Clan Of The Light", "Blood World" e "Starlight" soam muito estranhas. O ouvinte desavisado chega a levar um susto com o início de "Clan Of The Light", com Steve dando um grito para então soarem as batidas e riffs que em nada lembram o som brutal da banda.

Mas o que quero dizer com isso? "Blood World" é tão ruim assim? Bem, como eu disse, o ouvinte vai estranhá-lo muito nas primeiras vezes que o ouvir. Eu, por exemplo, ainda estou tentando me acostumar! Mas há momentos bons sim!

Como "Monks Of The High Lord", que logo em sua intro lembra um pouco as velhas introduções do Mortification, seguido de uma cavalgada no baixo que lembra mais o classic metal no estilo Iron Maiden. Alguns riffs de guitarra puxado para a linha core e então um thrash metal que lembra um pouco o Sepultura, mas o refrão até se aproxima do velho Mortifa.

O maior destaque, com certeza, é "Symbiosis", já conhecida do público através do "Live Planetarium" - mas aqui ela ganhou uma intro diferente, mais puxada para o classic/heavy metal. Ainda assim, o restante da música, com sua pegada thrash, continua, sendo de longe a melhor faixa do CD.

Após isso, o álbum realmente dá uma grande melhorada, apostando em pegadas mais brutais como "Love Song" (não se engane pelo título!) e "Live by the Sword" - parecendo ter dado uma girada de cabeça!

Destaque também para a curta "J.G.S.H.", de apenas 29 segundos, onde Steve grita uma única frase repetidas vezes, enquanto a banda destrói tudo ao fundo.

"Dark Allusions" não apresenta nada demais. Eu diria que fica no meio termo em relação as demais faixas desse álbum.

Agora, a grande pergunta é: Vale a pena ouvir esse CD?
Vale sim, tanto pelo fator histórico e discográfico da banda, como por sua inovação - seja ela boa ou ruim (só assim para cada um tirar suas próprias conclusões).
Mesmo não estando entre meus álbuns preferidos do Mortification, é um álbum acima da média e traz bons momentos ao ouvinte.

Apesar da grande mudança, "Blood World" teve grande sucesso nos Estados Unidos, mas infelizmente Phil e Michael deixaram a banda, e Steve permaneceu por si só. 1994 também foi o nascimento da gravadora de Steve, a Rowe Productions.

NOTA: 3/5

Track-List
  1. "Clan of the Light" - 4:20
  2. "Blood World" - 4:13
  3. "Starlight" - 4:50
  4. "Your Life" - 4:15
  5. "Monks of the High Lord" - 6:16
  6. "Symbiosis" - 7:11
  7. "Love Song" - 4:03
  8. "Live by the Sword" - 3:24
  9. "J.G.S.H." - 0:29
  10. "Dark Allusions" - 5:45
Line-Up:
  • Steve Rowe - Baixo & Vocais
  • Michael Carlisle - Guitarra
  • Phil Gibson - Bateria
domingo, 26 de junho de 2011

[Review] Mortification - EnVision EvAngelene (1996)

http://www.femforgacs.hu/userfiles/Image/2008-02-03/Mortification%20-%20Envision%20Evangelene.jpg

O Mortification é uma daquelas bandas que sempre buscou inovar dentro de sua própria sonoridade, aliando outros sub-gêneros ao seu já consagrado death/thrash metal. Steve Rowe é um daqueles caras que sabe fazer bons álbuns, com músicas competentes e letras inspiradíssimas, todas com base explícita nas Escrituras Sagradas.

Em 1996, após a saída de Michael Carlisle (guitarra) e Phil Gibson (bateria), Steve começou sua busca por um novo baterista e um novo guitarrista. O posto de baterista foi assumido pelo amigo de longa data Keith Bannister, que se tornou cristão durante a primeira turnê do Mortification em 1990. O novo guitarrista passou a ser Lincoln Bowen. Juntos, eles gravaram o álbum EnVision EvAngeline. A banda, que já vinha deixando o death metal puro meio que de lado, neste álbum mesclou elementos do classic metal, thrash metal e um pouco de punk em algumas músicas.

O destaque em si já começa logo na 1ª faixa, "EnVision EvAngelene", um épico de quase 19 minutos de duração, contando toda a trajetória da vida de Cristo, do ponto de vista dos anjos! Lliricamente soberba, com uma intro que mescla harpas e o baixo de Steve, passando por riffs e batidas mais pesadas e cadenciadas e, só então, após 5min, a voz de Steve entra em ação. Um clipé foi produzido dessa música. Sem dúvida, um dos clássicos do Mortification, tanto pela inovação quanto pela letra.

A faixa a seguir, "Northern Storm" (outra que ganhou video-clip) aposta mais no thrash metal. A guitarra de Lincoln produz ótimos riffs e tem a base e distorção certa pra música. Uma das melhores faixas do CD.

"Peace In The Galaxy" é outro hit da banda, presente neste petardo. Com uma intro iniciada pelo baixo de Steve, o peso logo toma conta, mesclando um potente thrash metal com grindcore. Destaque também para os solos de guitarra, que, como citado acima, estão bem ao estilo heavy/classic metal.

"Jehovah Nissi"
é outra que usa e abusa desses solos classic. Novamente, a letra é um dos pontos fortes.

"Buried Into Obscurity" e "Chapel of Hope" são duas faixas que mergulham no thrash/grindcore, com ótimas performances destacadas no baixo.

"Noah Was Knower" é uma faixa que mesclou muito bem o thrash metal com o punk. Música com uma ótima pegada e uma das letras mais divertidas do Mortification até hoje. Mais uma que ganhou video-clipe.

Pra encerrar, "Crusade For The King", que ao meu ver, não apresenta nada de mais, em comparação as outras, mas ainda assim fecha dignamente o álbum.

Esse foi o último álbum lançado antes de Steve ser atacado por uma leucemia extremamente rara que quase o levou à morte. "Envision Evangelene" marca o fim de uma era para o Mortification. Acabou se tornando um clássico e produziu músicas que são exigidas até hoje nos shows da banda, como "Northern Storm" e "Peace In The Galaxy".

Mesmo com as dificuldades enfrentadas pela banda, a doença de Steve, mudanças frequentes na formação e inovações em seu estilo, o Mortification se consolidou num posto invejado até hoje. Muitas bandas passaram por coisas menores e cairam. Mas o Mortification, com garra, determinação e sua fé inabalável em Deus, nunca deixou de ser o expoente máximo do Metal Extremo Cristão.

NOTA 4/5

  • Steve Rowe - Bass, Vocals
  • Lincoln Bowen - Guitars
  • Keith Bannister - Drums

Track listing

1. "EnVision EvAngelene" (in 8 parts) (18:49)
i. Musical prelude 1 - Emmaculate Conception
ii. Musical prelude 2 - The Imminent Messiah
iii. Persecuted Quest
iv. The Words at the Supper
v. Angelic Sufferance
vi. Angelic Resurgence
vii. Frustrated Vision
viii. Please Tarry
2. "Northern Storm" (3.40)
3. "Peace in the Galaxy" (4.49)
4. "Jehovah Nissi" (6.01)
5. "Buried into Obscurity" (3.24)
6. "Chapel of Hope" (4.02)
7. "Noah Was a Knower" (3.33)
8. "Crusade for the King" (5.31)
quinta-feira, 23 de junho de 2011

[Review] Mortification - Erasing The Goblin (2006)

http://iheartguitarblog.com/wp-content/uploads/2011/02/mort.jpg


Lançado em 2006, Erasing the Goblin é o penúltimo álbum do Mortification até o momento (eles gravaram "The Evil Addiction Destroying Machine" em 2009, e já tem um novo CD sendo preparado).

Contando em sua formação com Steve Rowe (vocal/baixo), Michael Jelinic (guitarra) e Damien Percy (bateria), o álbum apresenta uma banda cada vez mais longe das suas raízes em "Scrolls of Megilloth" e há quem não goste desse CD, mas ainda é possível ouvir um pouco daquele velho death metal old school do início dos anos 90, ainda que haja uma pegada mais thrash metal nesse CD.

Exemplo disso é a faixa de abertura, "Razorback". Death metal matador, com letra escrita por Jelinic. A faixa é construída sobre um riff simples, mas muito eficaz, com um monte de bumbo duplo e um engenhoso solo.

Não há como negar que o instrumental está bem mais trabalhado aqui. Há o peso característico do gênero, mas isso não é tudo. Steve Rowe aparece bastante nesse trabalho, e deve-se dar mérito a Jelinic por seu trabalho na guitarra. Afinal, solos não são o forte do Mortification - e quando aparece, deve-se dar graças ao bom e eterno Senhor.

"Erasing the Goblin" inicia sob o baixo de Steve, e logo ganha formas mais violentas com a pancadaria de Damien e a guitarra cortante de Jelinic. Percebe-se aqui uma variação de death e doom metal, proporcionando passagens mais sombrias e melancólicas à música. Um fator interessante. O instrumental está muito bem executado e o solinho de Jelinic funciona muito bem aos riffs criados na composição.

"The Dead Shall Be Judged" segue a mesma linha de sua antecessora, apostando na fusão do death metal com o doom. Mas aqui há algumas passagens mais rápidas, que lembram rápidos lances de thrash metal. O solo dela me lembrou a veia deathcore do Living Sacrifice no álbum "Reborn".

"Escape the Blasphemous Tabernacle" tem um início meio melancólico. A influência de doom metal nesse álbum é inegável e ela proporciona ótimos momentos para os ouvintes, sendo uma grata surpresa que funcionou nesse álbum. Contudo, o death não fica de lado, e aqui ele soa mais rápido e brutal que nas duas faixas anteriores, com o vocal de Steve chegando a soar meio black metal em alguns momentos.

Contribui para isso uma letra que pode soar pesada demais às mentes "religiosas", mas que agradará aqueles que não temem a existência das trevas e vêem a luz de Cristo aniquilar qualquer forma do Mal.

"Nascido na ritualística
Maneira blasfema da vida
Seus pais são os sacerdotes
Da prática do anticristo
Situação abusiva
Você ouve o pedágio do sino
Correndo para Jesus
Você escapar o seu inferno

Correndo pela floresta
Correndo para a sua vida
Execução do mal
Para os braços de Cristo

Nascer de novo para a Fé
Dos caminhos de Cristo
Para baixo sobre os joelhos
Você escapará para a luz
Não mais realizar
Satanás tem em você
A prática do mal
Não pode destruir a sua vida

Correndo pela floresta
Correndo para a sua vida
Execução do mal
Para os braços de Cristo

Escape do tabernáculo blasfêmico
Escape do tabernáculo blasfêmico

Escapar o seu mundo de tristeza
Entrar no caminho de um novo amanhã
Encontrando a única maneira de escapar
Encontrando Cristo, ou a sua morte certa
"

Seguindo a forma de se reiventar, em "Short Circuit", o Mortification apresenta uma música nos moldes do "The Silver Cord Is Severed", mas com uma pegada punk (!)

"Dead Man Walking" é outro destaque do álbum, que encerra a bolacha de forma digna. A letra parece ser uma referência à grave doença que assolou Steve alguns anos antes. Um milagre de Deus na vida desse cara que é um legítimo testemunho ambulante na cena metal.

Como citado anteriormente, "Erasing..." está distante daquele death brutal extreme de "Scrolls...", mas ainda assim é um ótimo petardo. Na verdade, e isso é uma opinião própria, não existe um CD ruim do Mortifa, apenas álbuns mais brutais e outros mais experimentais - mas que ainda assim obstiveram um bom resultado.

Erasing the Goblin foi lançado pela gravadora alemã MCM Music, que também é a emprteve sua distribuição disponível tanto em lojas cristãs como também em locais não-cristãos mundo à fora. A MCM Musictambém lançou uma edição limitada em 500 cópias (numeradas) do CD com diferente arte gráfica da capa e layout.

NOTA: 4/5

Track listing

  1. "Razorback" - (3:59)
  2. "Erasing The Goblin" - (5:26)
  3. "The Dead Shall Be Judged" - (4:17)
  4. "Escape The Blasphemous Tabernacle" - (6:16)
  5. "Your Time" - (3:49)
  6. "Forged In Stone" - (4:19)
  7. "Way Truth Life" - (2:50)
  8. "Humanitarian" - (6:05)
  9. "Short Circuit" - (2:55)
  10. "Dead Man Walking" - (3:42) / "Servants Of The Supreme Message"